Os miomas são tumores benignos formados por tecido muscular, o qual está presente em diversos órgãos do nosso organismo. No entanto, o local em que ocorre com maior frequência é no útero. “Não se trata de câncer, e a chance de se transformar nessa doença é extremamente baixa. Normalmente, ele acomete mulheres entre os 35 e 45 anos, sobretudo aquelas que não tiveram filhos, mas pode aparecer em idade mais precoce, como na puberdade”, explica o ginecologista Eduardo Schor, diretor da Clínica GERA de Reprodução Assistida e Chefe do Setor de Endometriose da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A causa do problema ainda não é clara, mas sabe-se que seu desenvolvimento é mais rápido quando o nível do hormônio feminino estrógeno encontram-se elevado. “Entre os sintomas mais comuns estão o aumento do fluxo menstrual, cólicas muito fortes e anemia”, explica o médico. Mas ao contrário do que muitos pensam, há pouca relação entre o mioma e a infertilidade. “O risco existe apenas quando o tumor cresce a ponto de causar alterações na cavidade uterina. Mas essa é uma situação excepcional”, explica Eduardo. E como em grande parte dos casos a doença é assintomática, é importante consultar frequentemente o ginecologista e realizar todos os exames solicitados pelo profissional.
O diagnóstico da doença é feito por meio de ultrassonografia e, em alguns casos, da ressonância magnética. Em relação ao tratamento, no caso do mioma que não apresenta sintomas importantes, o médico poderá optar apenas pelo acompanhamento regular, para verificar a evolução do quadro. Já nas situações em que ele causa danos maiores (como alterações no útero), quando há vários tumores ou ele aumenta muito de volume, poderá haver necessidade de cirurgia. “Porém, uma jovem com pequenos miomas e desejo futuro de gestação não precisa ficar preocupada. O acompanhamento com exames de imagem periódicos para avaliar se há crescimento normalmente é suficiente. A intervenção cirúrgica é recomendada apenas se ele cresce e causa prejuízos ao útero”, tranquiliza o ginecologista.
Invista na qualidade de vida
Assim como em outras doenças, a prática de atividades físicas regulares é uma grande aliada, já que os exercícios ajudam a diminuir os níveis de estrógeno no organismo. Além disso, vale a pena seguir uma alimentação equilibrada e ficar de olho na sua saúde: observe se houve alteração no fluxo menstrual ou se surgiram outros sintomas que possam indicar a presença da doença. Lembre-se, ainda, de cuidar de sua higiene íntima. Experimente o sabonete Dove Íntimo, que, além de limpar e proteger, deixa uma sensação de frescor e bem-estar prolongado. E para ajudar no diagnóstico precoce e prevenir a evolução do tumor, visite seu ginecologista regularmente. “Muitos casos de miomas podem ser diagnosticados na simples consulta de rotina”, finaliza Eduardo.
Fonte: http://www.portalvital.com/saude/saude/mioma-entenda-melhor-este-problema
O banho do bebê
O banho pode ser um momento relaxante e gostoso para a criança, mas é preciso estar atento a alguns detalhes que garantem a segurança e a saúde do pequeno.
O primeiro passo é escolher uma banheira confortável - tanto para os pais quanto para o bebê. “O ideal é que ela conte com um suporte para que a adulto possa ficar em pé. Opte pelo modelo retrátil, que pode ser usado dentro do boxe e é muito prático. Você enche com a água do chuveiro e, após o banho, basta enxaguar e guardar em um canto do banheiro”, aconselha Renato Lopes de Souza, pediatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Um cuidado essencial, segundo o médico, é testar a temperatura da água no dorso da mão, área mais sensível. “Ela deve estar morna e agradável. Na dúvida, deixe-a um pouco mais fria, que causa menos danos à pele do bebê do que a quente”, explica. Encha a banheira de água até cerca de 10 centímetros ou o suficiente para que seu filho fique com os ombros cobertos. Para que a criança não escorregue, o pediatra aconselha colocar uma fralda de pano no fundo da banheira. Segure-a com firmeza, para que se sinta tranquila e segura e possa relaxar dentro da água. E lembre-se: jamais deixe o pequeno sozinho durante o banho, nem por um segundo sequer.
“Comece lavando a cabeça do bebê com sabonete neutro ou de glicerina, que são suaves para a pele infantil”, orienta Renato. Não é necessário lavá-la com shampoo, pois o cabelo ainda não tem oleosidade. Na hora de enxaguar, mantenha a cabeça da criança elevada e tenha cuidado para que não entre água nos ouvidos. Em seguida, lave o corpo do pequeno. Por fim, enrole-o em uma toalha com capuz e seque-o bem, principalmente nas dobrinhas.
O pediatra ainda explica que apenas um banho por dia é suficiente para deixar seu filho limpinho. “O ideal é esperar aproximadamente uma hora e meia após a amamentação, para que o pequeno não esteja com o estômago muito cheio”, conclui.
Fonte: http://www.portalvital.com/saude/bebe/o-banho-do-bebe
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